Ressurreição, vida eterna: sonho antigo da humanidade.
Pittisburgh - EUA
27/06/2005
Em nome da ciência, pesquisadores americanos trazem cadáveres de volta
à vida. O processo de reanimação foi aplicado em cães que estavam
clinicamente mortos. A técnica, desenvolvida no Centro de Pesquisa
Safar de Ressurreição de Pittsburg (http://www.safar.pitt.edu/), começa
por esvaziar o sistema circulatório, veias e artérias. O sangue
retirado é substituído por uma solução salina gelada, induzindo a um
estado hipotermia rápida, logo depois da morte. A temperatura da
solução é de 7º centígrados.
As cobaias submetidas ao método estavam, de fato, mortas, sem sinais de
respiração, batimentos cardíacos ou qualquer atividade cerebral. Três
horas depois, a solução foi drenada enquanto o sangue era reposto. A
seguir foram aplicados eletrochoques. O resultado foi a ressurreição
dos animais. As cães testados tinham seus tecidos e orgãos em boas
condições e, ao voltarem à vida, seu metabolismo orgânico e funções
cerebrais estavam normais.
O desenvolvimento desta técnica envolve questões éticas porque sua
aplicação em pessoas causará inevitáveis polêmicas em torno do direito
dos homens de dispor sobre as fatalidades, o destino, ou, em termos
religiosos, se é permitido interferir tão drasticamente naquilo que,
tradicionalmente, sempre esteve a cargo da "Vontade de Deus", o nascer
e o morrer de cada criatura. Cientistas do Centro de Pesquisa estimam
que os testes em seres humanos poderão ser realizados dentro de um ano.
O objetivo é induzir pacientes portadores de doenças incuráveis a um
estado de "sono-morte" até que uma cura seja encontrada, ainda que essa
cura leve anos para surgir. Entretando, o método não poderá salvar
vítimas de traumatismos que tenham causado grande perda de sangue ou
danificado significativamente orgãos vitais.
No final da década de 1970, manchetes do mundo inteiro anunciaram o
congelamento de doentes incuráveis e terminais como esperança de um
renascer futuro, quando terapias mais avançadas pudessem oferecer
expectativa de vida. Este método caiu no esquecimento embora
voluntários tivessem se submetido ao procedimento. O congelamento
fracassou por um detalhe mínimo: não havia e não há um método de
descongelamento rápido e eficiente, capaz de evitar a morte da cobaia
durante o "degelo".
Fonte: AUSTRÁLIA NEWS
JáH é mais um avanço da medicina ...
Qm sabe a cura da AIDS ?