Entidades deixarão de estar limitadas aos domínios actuais, como o .net, mas liberalização não será total
Domínios na Internet vão mudar em 2009 e será possível escrevê-los em árabe ou chinês
27.06.2008 - 12h35 João Pedro Pereira
As
regras para a criação de domínios de topo na Internet (o .com, o .net e
o .pt são exemplos de domínios de topo) mudaram drasticamente. A partir
do segundo semestre de 2009, qualquer pessoa, empresa ou instituição
vai poder requerer a criação de um novo domínio. Será possível registar
nomes de marcas, nomes próprios, cidades ou qualquer outra palavra.
Pela primeira vez, estes domínios poderão conter caracteres de outros
alfabetos que não o romano, como o cirílico ou ou caracteres orientais.
A
decisão de afrouxar as regras para a criação de domínios foi tomada
ontem, em Paris, pelo ICANN (Internet Corporation for Assigned Names
and Numbers), a organização não lucrativa sediada nos EUA que é
responsável por gerir os endereços de Internet. "Isto representa uma
nova forma de as pessoas se exprimirem na Internet", observou, em
comunicado, o presidente executivo do ICANN, Paul Twomey.
Até
agora, o ICANN tinha criado um número limitado de domínios. Para além
dos mais conhecidos (como o .com e o .net), existem os domínios dos
países (como o .pt) e outros que tiveram fraca adesão (como o .biz ou o
.info). Todos recorriam ao alfabeto romano. A possibilidade de integrar
outros alfabetos será "muito importante para o futuro da Internet na
Ásia, Médio Oriente, Europa de Leste e Rússia" lê-se no comunicado.
O
processo, no entanto, não está completamente liberalizado. Quem quiser
um novo domínio tem que demonstrar ter as capacidades técnicas e os
recursos financeiros para o manter. Além disso, a candidatura está
sujeita a aprovação do ICANN e implica o pagamento de um valor ainda
não definido, mas que se deve situar nas centenas de milhares de euros.
Entre
os candidatos a novos domínios estão já algumas cidades (Nova Iorque
pretende o .nyc e Berlim o .berlin). Também as grandes empresas poderão
registar as respectivas marcas. O resto dos domínios deverão ser
criados por quem os queira explorar comercialmente.
Estes novos
domínios poderão ainda ajudar a diminuir a especulação em torno de
endereços de Internet. Alguns endereços em .com chegam a ser vendidos
por milhões de euros - foi o caso do sex.com ou do diamond.com.
Contudo, Pedro Veiga, presidente da Fundação para a Computação
Científica Nacional (que gere os domínios .pt) considera ser, para já,
difícil avaliar o impacto desta novidade. Admitindo que a existência de
novos domínios pode ajudar a diminuir a valorização dos endereços .com,
Pedro Veiga nota que o ICANN também esperava que isso acontecesse
quando introduziu o .biz.
Com esta decisão, está ainda relançada
a hipótese de uma nova tentativa de criação do .xxx. O ano passado, em
Lisboa, o ICANN rejeitou pela terceira vez este domínio, que seria
destinado a sites pornográficos. O argumento foi do de que a
organização não pretendia transformar-se num regulador de conteúdos.
Fonte :http://ultimahora.publico.clix.pt
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Esses dias estava conversando com o Axel e Miraldo no chat, e eles comentaram algo sobre o significado da palavra Google, que seria algo como um numero muiiittttttttoooo grande.
E que daqui a uns anos seria implantado um novo modo dos IPS, IpV4 para IpV6 isso elevado a uma potencia , e o resultado seria um numero "google"
ae me vem a pergunta....
Esse esquema de dominios ja faz parte desse novo numero de Ips V6???
Domínios na Internet vão mudar em 2009 e será possível escrevê-los em árabe ou chinês
27.06.2008 - 12h35 João Pedro Pereira
As
regras para a criação de domínios de topo na Internet (o .com, o .net e
o .pt são exemplos de domínios de topo) mudaram drasticamente. A partir
do segundo semestre de 2009, qualquer pessoa, empresa ou instituição
vai poder requerer a criação de um novo domínio. Será possível registar
nomes de marcas, nomes próprios, cidades ou qualquer outra palavra.
Pela primeira vez, estes domínios poderão conter caracteres de outros
alfabetos que não o romano, como o cirílico ou ou caracteres orientais.
A
decisão de afrouxar as regras para a criação de domínios foi tomada
ontem, em Paris, pelo ICANN (Internet Corporation for Assigned Names
and Numbers), a organização não lucrativa sediada nos EUA que é
responsável por gerir os endereços de Internet. "Isto representa uma
nova forma de as pessoas se exprimirem na Internet", observou, em
comunicado, o presidente executivo do ICANN, Paul Twomey.
Até
agora, o ICANN tinha criado um número limitado de domínios. Para além
dos mais conhecidos (como o .com e o .net), existem os domínios dos
países (como o .pt) e outros que tiveram fraca adesão (como o .biz ou o
.info). Todos recorriam ao alfabeto romano. A possibilidade de integrar
outros alfabetos será "muito importante para o futuro da Internet na
Ásia, Médio Oriente, Europa de Leste e Rússia" lê-se no comunicado.
O
processo, no entanto, não está completamente liberalizado. Quem quiser
um novo domínio tem que demonstrar ter as capacidades técnicas e os
recursos financeiros para o manter. Além disso, a candidatura está
sujeita a aprovação do ICANN e implica o pagamento de um valor ainda
não definido, mas que se deve situar nas centenas de milhares de euros.
Entre
os candidatos a novos domínios estão já algumas cidades (Nova Iorque
pretende o .nyc e Berlim o .berlin). Também as grandes empresas poderão
registar as respectivas marcas. O resto dos domínios deverão ser
criados por quem os queira explorar comercialmente.
Estes novos
domínios poderão ainda ajudar a diminuir a especulação em torno de
endereços de Internet. Alguns endereços em .com chegam a ser vendidos
por milhões de euros - foi o caso do sex.com ou do diamond.com.
Contudo, Pedro Veiga, presidente da Fundação para a Computação
Científica Nacional (que gere os domínios .pt) considera ser, para já,
difícil avaliar o impacto desta novidade. Admitindo que a existência de
novos domínios pode ajudar a diminuir a valorização dos endereços .com,
Pedro Veiga nota que o ICANN também esperava que isso acontecesse
quando introduziu o .biz.
Com esta decisão, está ainda relançada
a hipótese de uma nova tentativa de criação do .xxx. O ano passado, em
Lisboa, o ICANN rejeitou pela terceira vez este domínio, que seria
destinado a sites pornográficos. O argumento foi do de que a
organização não pretendia transformar-se num regulador de conteúdos.
Fonte :http://ultimahora.publico.clix.pt
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Esses dias estava conversando com o Axel e Miraldo no chat, e eles comentaram algo sobre o significado da palavra Google, que seria algo como um numero muiiittttttttoooo grande.
E que daqui a uns anos seria implantado um novo modo dos IPS, IpV4 para IpV6 isso elevado a uma potencia , e o resultado seria um numero "google"
ae me vem a pergunta....
Esse esquema de dominios ja faz parte desse novo numero de Ips V6???