O legislativo chinês prepara uma normativa destinada a prevenir a "dependência da Internet" entre os jovens do país, informa hoje o jornal Diário do Povo. Os membros do Comitê Permanente da Assembléia Nacional Popular (ANP, principal órgão legislativo) se reuniram neste domingo para discutir a emenda de Lei à Proteção de Menores que incluiria este item.
Os Governos deverão adotar novas medidas para levar realizar pesquisa sobre novas tecnologias que ajudem a proteger os menores de 18 anos da "dependência aos jogos na Internet", segundo uma prescrição acrescentada à minuta da emenda.
Segundo o presidente do Comitê de Lei da ANP, Yang Jingyu, os cibercafés supõem também uma influência negativa para o desenvolvimento juvenil. "Se não houvesse cafés com Internet, os estudantes se concentrariam mais em seus estudos. Se eles precisam da Internet, que a utilizem em casa", assinalou Yang.
Neste sentido, diversos legisladores propuseram que os centros acadêmicos aumentem seu número de computadores para evitar que os estudantes freqüentem os cafés, enquanto outros sugeriram a limitação da idade mínima aos locais para jovens entre 16 e 18 anos.
Cao Zhiqiang, um deputado da ANP, expressou seu temor de que esta campanha possa fazer com que "talentos" sejam desperdiçados por causa da rede mundial de computadores.
Apesar de a China ser o segundo país do mundo em número de usuários da Internet, com 111 milhões (o primeiro é os EUA, com 198 milhões), o Governo comunista exerce uma intensa censura na rede para evitar que seus cidadãos tenham acesso a informações críticas ao regime.
http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI1219750-EI4802,00.html
China cria 400 centros para dependentes de internet:
http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2010/12/12/com-10-milhoes-de-viciados-em-internet-china-cria-400-centros-para-dependentes-usa-ate-eletrochoques-923255968.asp
Viciados escondem o problema:
Mais de um entre oito adultos dos Estados Unidos encontram dificuldades para passar mais do que alguns dias longe da Internet, e cerca de um em cada 11 tenta ocultar seu vício de ficar online. São conclusões de um estudo conduzido por pesquisadores da Escola de Medicina da Stanford University, na Califórnia.
O trabalho constatou que um em cada oito adultos admitia que deveria passar menos tempo online, e afirma que isso expõe que o "uso problemático da Internet" é uma questão que afeta porção considerável da população. "Nós muitas vezes nos concentramos em como a Internet é maravilhosa ¿ como é simples, eficiente e capaz de fazer coisas", afirmou Elias Aboujaoude, o diretor científico do estudo, em comunicado. "Mas precisamos considerar o fato de que ela cria problemas reais para um subgrupo de pessoas."
O estudo envolveu uma pesquisa telefônica de alcance nacional com 2.581 pessoas, em entrevistas realizadas no segundo e terceiro trimestres de 2004, seguidas por análise dos dados e preparação do relatório, que será publicado na edição de outubro do CNS Spectrums: The International Journal of Neuropsychiatric Medicine. A pesquisa constatou que 68,9%dos entrevistados usavam a Internet regularmente, e 13,7% consideravam difícil passar mais que alguns dias sem conectar.
A pesquisa determinou que 12,4% das pessoas ocasionalmente passavam mais tempo do que pretendiam online, e mais de 12% consideravam que era necessário reduzir seu uso de Internet, enquanto 8,7% tentavam esconder seu uso "não essencial" da Web dos olhos da família, amigos e empregadores.
Proporção um pouco inferior dos entrevistados, 8,2%, afirmou que usa a Internet para escapar de problemas ou do mau humor, e 5,9% disseram que seus relacionamentos haviam sofrido devido ao uso exagerado da Web.
Aboujaoude disse que os resultados não demonstram que as pessoas estejam sofrendo de um distúrbio clínico, e acrescentou que novas pesquisas seriam necessárias para determinar se isso acontece.
Os Governos deverão adotar novas medidas para levar realizar pesquisa sobre novas tecnologias que ajudem a proteger os menores de 18 anos da "dependência aos jogos na Internet", segundo uma prescrição acrescentada à minuta da emenda.
Segundo o presidente do Comitê de Lei da ANP, Yang Jingyu, os cibercafés supõem também uma influência negativa para o desenvolvimento juvenil. "Se não houvesse cafés com Internet, os estudantes se concentrariam mais em seus estudos. Se eles precisam da Internet, que a utilizem em casa", assinalou Yang.
Neste sentido, diversos legisladores propuseram que os centros acadêmicos aumentem seu número de computadores para evitar que os estudantes freqüentem os cafés, enquanto outros sugeriram a limitação da idade mínima aos locais para jovens entre 16 e 18 anos.
Cao Zhiqiang, um deputado da ANP, expressou seu temor de que esta campanha possa fazer com que "talentos" sejam desperdiçados por causa da rede mundial de computadores.
Apesar de a China ser o segundo país do mundo em número de usuários da Internet, com 111 milhões (o primeiro é os EUA, com 198 milhões), o Governo comunista exerce uma intensa censura na rede para evitar que seus cidadãos tenham acesso a informações críticas ao regime.
http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI1219750-EI4802,00.html
China cria 400 centros para dependentes de internet:
http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2010/12/12/com-10-milhoes-de-viciados-em-internet-china-cria-400-centros-para-dependentes-usa-ate-eletrochoques-923255968.asp
Viciados escondem o problema:
Mais de um entre oito adultos dos Estados Unidos encontram dificuldades para passar mais do que alguns dias longe da Internet, e cerca de um em cada 11 tenta ocultar seu vício de ficar online. São conclusões de um estudo conduzido por pesquisadores da Escola de Medicina da Stanford University, na Califórnia.
O trabalho constatou que um em cada oito adultos admitia que deveria passar menos tempo online, e afirma que isso expõe que o "uso problemático da Internet" é uma questão que afeta porção considerável da população. "Nós muitas vezes nos concentramos em como a Internet é maravilhosa ¿ como é simples, eficiente e capaz de fazer coisas", afirmou Elias Aboujaoude, o diretor científico do estudo, em comunicado. "Mas precisamos considerar o fato de que ela cria problemas reais para um subgrupo de pessoas."
O estudo envolveu uma pesquisa telefônica de alcance nacional com 2.581 pessoas, em entrevistas realizadas no segundo e terceiro trimestres de 2004, seguidas por análise dos dados e preparação do relatório, que será publicado na edição de outubro do CNS Spectrums: The International Journal of Neuropsychiatric Medicine. A pesquisa constatou que 68,9%dos entrevistados usavam a Internet regularmente, e 13,7% consideravam difícil passar mais que alguns dias sem conectar.
A pesquisa determinou que 12,4% das pessoas ocasionalmente passavam mais tempo do que pretendiam online, e mais de 12% consideravam que era necessário reduzir seu uso de Internet, enquanto 8,7% tentavam esconder seu uso "não essencial" da Web dos olhos da família, amigos e empregadores.
Proporção um pouco inferior dos entrevistados, 8,2%, afirmou que usa a Internet para escapar de problemas ou do mau humor, e 5,9% disseram que seus relacionamentos haviam sofrido devido ao uso exagerado da Web.
Aboujaoude disse que os resultados não demonstram que as pessoas estejam sofrendo de um distúrbio clínico, e acrescentou que novas pesquisas seriam necessárias para determinar se isso acontece.