Isso significa que a exigência por recursos de hardware e gráficos pelo sistema operacional tende a ficar ainda mais acentuada.
O vice-presidente global da Microsoft, Bill Veghte, afirmou em carta enviada a clientes corporativos no final de junho (veja a íntegra em www.microsoft.com/windows/letter.html) que a próxima versão do Windows terá realmente como base o Vista. A intenção é evitar os problemas de compatibilidade já combatidos agora, na transição entre XP e Vista.
Os rumores davam conta de que, por conta dos problemas enfrentados pelo Vista, o novo Windows poderia ser baseado no Server 2008, a versão do sistema para servidores, muito estável e elogiada. Por um lado, o problema da estratégia da Microsoft é supor que a maioria das pessoas usará Vista até janeiro de 2010, data de lançamento prevista do Windows 7. Por outro lado, pode ser desvantajoso para o usuário não ter migrado até lá, já que a próxima versão será uma evolução do Vista - e não do XP ou do Server.
A ampliação do suporte técnico ao Windows XP até 2014 foi uma medida tomada pela Microsoft após pedidos insistentes de usuários. Houve até um abaixo-assinado online de 212.191 pessoas organizado pela revista InfoWorld, batizado de Save XP (www.savexp.com). O prazo maior também visa evitar uma grande migração de usuários do Windows para computadores da Apple ou sistemas livres e gratuitos como o Ubuntu.
Até 2014, a Microsoft terá tempo para caprichar no marketing de lançamento do Windows 7 e recuperar o campo perdido. No meio do caminho, oferecer o Vista mais barato é uma opção que alimenta a teoria sobre uma possível vontade de acelerar o fim do sistema.
A Microsoft nega querer lançar logo o Windows 7 e adiar a morte do Windows XP para que todos esqueçam a experiência do Vista. "Temos plena confiança no sistema e queremos que mais pessoas tenham poder aquisitivo para comprá-lo", afirmou à imprensa na semana passada o presidente da Microsoft Brasil, Michel Levy. Como diz a empresa no site oficial do Windows XP: "Será um longo adeus".
As informações são do O Estado de S. Paulo/Link
Após supostas imagens da nova versão do Windows terem surgido na internet, a Microsoft anunciou na semana passada que seu próximo sistema operacional terá recursos para telas sensíveis ao toque. Os principais executivos da empresa, o presidente, Bill Gates, e o CEO, Steve Ballmer, disseram que o Windows 7 será "multitoque" e está previsto para chegar ao mercado no final de 2009.
A possibilidade de usar o toque para controlar telas de computador poderia ajudar a revolucionar o conceito de PCs de mesa, já que seriam alternativa aos atuais teclado e mouse.
O anúncio foi feito na conferência "D: All Things Digital", um encontro anual da elite da computação promovido pelo jornal americano The Wall Street Journal em San Diego. De acordo com Ballmer, controlar telas com os dedos é uma das formas encontradas pela Microsoft para melhorar o Windows.
Na verdade, a empresa de Redmond segue o caminho aberto pela concorrente Apple, que fez da tela sensível a principal atração do iPhone, aparelho que combina telefone móvel, computador de mão e ponto de acesso à internet. Em 11 meses, foram vendidos 6 milhões de iPhones no mundo.
Após uma década de desenvolvimento, Bill Gates disse que novas formas de interagir com computadores além do teclado e mouse já estão prontas para chegar ao mercado. "Estamos num momento interessante em que quase toda a interação com as máquinas se dá pelos periféricos. Isso vai mudar com os anos e todos os sentidos humanos serão empregados", afirma o presidente da Microsoft.
Ele se refere a tecnologias que dão a usuários a habilidade de controlar computadores com comando de voz, detectar e distribuir diferentes tipos de imagens e utilizar tinta eletrônica em vez de digitar.
Mesa-computador
A Microsoft já apresentou antes do Windows 7 outros projetos com telas sensíveis. O principal deles é o Surface, que transformava mesas em computadores e permitia ao usuário interagir apenas com as mãos. Há também o TouchWall, para telas dedicadas, e os Tablet PCs, para notebooks com telas sensíveis.
Para demonstrar as capacidades do novo Windows 7, a Microsoft mostrou um novo aplicativo chamado "Touchable Paint", que permite a usuários colorir desenhos com os dedos, bem como organizar fotos ou navegar por mapas com o toque.
"Não se trata de substituir completamente o mouse", afirmou a vice-presidente e gerente do Windows Experience Program Management, Julie Larson-Green. Ballmer disse que a Microsoft está tentando aprender com as reações ao Windows Vista, a versão atual do sistema operacional, que sofre resistência desde o lançamento, em janeiro do ano passado. "As pessoas demoraram para utilizá-lo." Para ele, mudou a forma de as pessoas interagirem com o sistema. As informações são do O Estado de S. Paulo/Link
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