Não sou $n<Masters>, mas vou lançar um debate muito interessante:
Primeiramente, antes de abordar a discussão, quero dizer que sou absolutamente contrário a qualquer manifestação preconceituosa e considero burrice pré-conceituar uma pessoa embasado apenas em sua origem, condição física, credo ou etnia. Penso assim, primeiramente, por princípios e, também, pelo fato de ser eu mesmo um branco misturado com negro misturado com índio e, segundo dizem, ainda com um genezinho judeu (o sobrenome Pessoa teria surgido com cristãos-novos ibéricos).
Enfim, vamos ao tema. Acredito que vocês viram o caso em que o comediante Felipe Hamachi teria ofendido o músico Raphael Lopes ao insinuar que este seria macaco por ser negro. Era uma apresentação de stand up cujo nome já diz tudo: Proibidão, uma referência clara aos CDs cariocas de funk com temas ligados à bandidagem. Isto foi assunto no escritório e, pra variar, eu fui do contra. Todo mundo achou um absurdo a piada que o cara fez e davam toda a razão do mundo para o rapaz negro; já eu, sem entrar no mérito da briga entre comediante e músico, disse que acho uma puta bobagem ficar se ofendendo com piadinha, qualquer que seja ela, pois piada é piada e ponto, não representa necessariamente a opinião do piadista.
Porra, mas igualdade não é isso? Não é ser igual e trazer consigo todas as consequências da igualdade? Se no show todo as piadas ficassem falando apenas de português, judeu e bicha todo mundo ia rir e não ia dar em nada, mas quando falou de um negro, o cara se ofendeu. Pra mim, isso é complexo de inferioridade.
Um negro pode fazer piada de árabe, mas o árabe não pode fazer piada de judeu. Isso não é igualdade, isto é querer ter tratamento diferenciado. Se você quer ser igual aos outros, deve ser objeto de piada como todo mundo e acredito que este, sim, seria um passo enorme para a diminuição do racismo. Todo mundo ri com as piadas de Everybody hates Chris mas, se um branco fizesse piada com os mesmos temas abordados na série, causaria briga e confusão de Nova Iorque a Los Angeles.
Chega de frescura! Piada é piada!
Primeiramente, antes de abordar a discussão, quero dizer que sou absolutamente contrário a qualquer manifestação preconceituosa e considero burrice pré-conceituar uma pessoa embasado apenas em sua origem, condição física, credo ou etnia. Penso assim, primeiramente, por princípios e, também, pelo fato de ser eu mesmo um branco misturado com negro misturado com índio e, segundo dizem, ainda com um genezinho judeu (o sobrenome Pessoa teria surgido com cristãos-novos ibéricos).
Enfim, vamos ao tema. Acredito que vocês viram o caso em que o comediante Felipe Hamachi teria ofendido o músico Raphael Lopes ao insinuar que este seria macaco por ser negro. Era uma apresentação de stand up cujo nome já diz tudo: Proibidão, uma referência clara aos CDs cariocas de funk com temas ligados à bandidagem. Isto foi assunto no escritório e, pra variar, eu fui do contra. Todo mundo achou um absurdo a piada que o cara fez e davam toda a razão do mundo para o rapaz negro; já eu, sem entrar no mérito da briga entre comediante e músico, disse que acho uma puta bobagem ficar se ofendendo com piadinha, qualquer que seja ela, pois piada é piada e ponto, não representa necessariamente a opinião do piadista.
Porra, mas igualdade não é isso? Não é ser igual e trazer consigo todas as consequências da igualdade? Se no show todo as piadas ficassem falando apenas de português, judeu e bicha todo mundo ia rir e não ia dar em nada, mas quando falou de um negro, o cara se ofendeu. Pra mim, isso é complexo de inferioridade.
Um negro pode fazer piada de árabe, mas o árabe não pode fazer piada de judeu. Isso não é igualdade, isto é querer ter tratamento diferenciado. Se você quer ser igual aos outros, deve ser objeto de piada como todo mundo e acredito que este, sim, seria um passo enorme para a diminuição do racismo. Todo mundo ri com as piadas de Everybody hates Chris mas, se um branco fizesse piada com os mesmos temas abordados na série, causaria briga e confusão de Nova Iorque a Los Angeles.
Chega de frescura! Piada é piada!